quarta-feira, 21 de abril de 2010

Chico Xavier

Reunião A.R.E - 5 e FEEC

Neste mês houve uma gratificante reunião entre as casas espirítas que compõem a A.R.E.- 5 e membros da FEEC, realizada em Russas, essa reunião trouxe para o movimento espiríta do Vale um fortalecimento de idéias e uma maior aproximação entre as instituições.
Parabéns A.R.E.- 5


Neste mês de abril, de acordo com a programação da casa foi realizado um curso para trabalhadores passistas, contando com a presença da quase todos.
O referido curso foi ministrado durante dois sábados e teve a significativa contribuição de nosso amigo Expedito Júnior - secretário da A.R.E. - 5
O envolvimento e a satisfação pelo estudos foi geral.
Obrigado a todos os envolvidos com a causa nobre da doação fluídica.

QUEM SÃO OS VERDADEIROS ESPÍRITAS?

EM COMEMORAÇÃO AOS 153 ANOS DE PUBLICAÇÃO DO LIVRO DOS ESPIRITOS, BASE DE TODA A DOUTRINA, RESOLVEMOS COLOCAR UM TEXTO JA DE NOSSO CONHECIMENTO SOBRE O VERDADEIRO ESPÍRITA.

Reconhece-se o verdadeiro Espírita pela sua transformação moral, e pelos esforços que faz para domar suas más inclinações.
(Allan Kardec, ESE., XVII, 4)
Ponderando com Allan Kardec, torna-se simples definir quem é verdadeiro Espírita, afinal os podemos reconhecer pelos esforços que fazem em transformar- se em pessoas moralmente melhores e em domar suas más inclinações, geradas pelas imperfeições milenares que todos carregamos na alma imortal.

No entanto, embora o desejássemos, a temática é mais complexa do que podemos pensar inicialmente. Observando com um pouco de atenção, podemos facilmente reconhecer muitos “espíritas” ainda adormecidos perante suas responsabilidades, adquiridas através dos esclarecimentos que a Codificação oferta a 153 anos.
Vemos pessoas que se intitulam “espíritas” apenas porque são ávidas leitoras de Zíbia Gasparetto, apreciam o seriado “Médium”, assistiram a novela “A Viagem”, ou acreditam que viveram como Faraós ou Rainhas no Egito. Aliás, quando se designam de “espíritas” pode-se até respirar feliz, pois há quem se auto-intitule de kardecista, como se o Espírita seguisse a pessoa Kardec e não a obra dos Espíritos que ele codificou.
Há quem se diga “espírita” sem jamais ter lido O Livro dos Espíritos (LE) e O Evangelho Segundo o Espiritismo (ESE) – a Codificação toda, então, nem se comenta! -, e sem nunca ter se comprometido com o Evangelho no Lar, porque “esquece”, “algo dá errado” ou parece que está “falando sozinho”.
Há quem se afirme “espírita” mas ainda faz o “sinal da cruz”, diz “amém” ao final de suas preces, repete orações decoradas, chama Maria de virgem, bate cartão no cemitério em dia de Finados, batiza seus filhos em outra religião, por apego ao rito ou medo dele ser considerado “pagão”, e casa-se na igreja com a justificativa de que Deus está em todo lugar – e Ele está, mas é ilógico caminhar por duas estradas ao mesmo tempo, especialmente quando se contradizem no trajeto.
Há quem se diga “espírita” porque vai ao Centro Espírita buscar o passe e a água fluidificada, e de boa vontade, ouve a palestra esclarecedora sobre valores morais imprescindíveis à transformação íntima. E na saída compra ou empresta um romance, retornando ao lar certo de que fez tudo o que podia. Mas continua sendo assistido em vez de servidor.
Há “espíritas” que fazem de Bezerra de Menezes um Espírito santo, em vez de reconhecê-lo um incansável trabalhador do Bem que todos podemos imitar; que garantem que Chico Xavier foi Kardec; que fazem tietagem a Divaldo Pereira Franco; que pensam que André Luiz é Espírito superior e não vai mais encarnar na Terra; que lêem admirados obras de autores que dizem que Espírito engravida; que se preocupam em saber se seus filhos são índigo ou cristal; que conseguem justificar sua ânsia por um bom filé mal passado através de O Livro dos Espíritos.
Há alguns pobres “espíritas” que se deixam levar pela vaidade, achando que são privilegiados por serem médiuns ou expositores, dirigentes de trabalhos ou de Centros Espíritas; que não saem do Centro sem uma psicografia do seu mentor, que usam o Evangelho Segundo o Espiritismo como bíblia, e para o qual a assinatura de nome nobre em uma obra é garantia de verdade e por isso não precisa ser questionada.
O verdadeiro Espírita realmente o é, repetindo ainda uma vez a Kardec, reconhecido por sua transformação moral e pelos esforços em domar as más inclinações que ainda carrega. Mas também o é porque estuda a Codificação inteira e, além dela, busca completar seu conhecimento estudando outras obras sérias, discutindo, comparando, usando a razão, nada aceitando sem refletir a respeito.
O verdadeiro Espírita não deseja continuar a utilizar os apoios milenares que hoje chamamos (por sua função) de “muletas”, e que por séculos sustentaram- nos a fé cega, frágil e inconstante, muitas vezes manifestada apenas porque foi gerada pelo medo, não pela compreensão da Vida e amor ao Criador.
O verdadeiro Espírita não faz do passe uma necessidade, nem da água fluidificada uma vitamina diária. Não faz cara de ingênuo enquanto coloca o mesmo nome nos pedidos de vibrações de vários Centros, pensando que várias equipes de Espírito irão ajudar, em vez de uma só. E ele não é feito de açúcar, se está comprometido com o trabalho, não teme a chuva e o frio, cumprindo sempre com sua parte.
O verdadeiro Espírita não julga todas as dores como atestado de culpabilidade, porque sabe que além de expiações, também vivemos em provas. E ele sabe que é preciso confiar que não existem acasos, e sempre será o que deve ser, mas que neste contexto temos que agir com precaução, responsabilidade, resignação e coragem.
O verdadeiro Espírita não diz que não lê Ramatís porque alguém que também não leu lhe disse que ele é um Espírito pseudo-sábio, mas se concordar com essa ideia foi porque tirou suas próprias conclusões, da mesma forma que o faz com outros autores encarnados ou não. E não esquece da objetiva mensagem de Paulo de Tarso, em I Tessalonicenses 5:21, que diz “Examinai tudo. Retende o que é bom”.
O verdadeiro Espírita não se considera dono da verdade, e por isso não tenta convencer ninguém a lhe aceitar as opiniões (aliás, não precisam aceitar as minhas!), não se melindra porque seus alvitres não são aceitos, não se exclui de um grupo porque não foi atendido em sugestão que ofertou para a resolução de um problema ou organização de um evento. Ele trabalha em grupo, democraticamente, cioso de fazer o melhor pelo Espiritismo, pelos Assistidos, pelos Espíritos, pela Causa Social, e não pelo seu Ego.
O verdadeiro Espírita não faz de conta que já vive de bônus-hora, reconhece que permanece encarnado, cumpre com as responsabilidades para com “César” (coisas do mundo) sem deixar de lado as coisas de Deus (espirituais) . Ele vota, se candidata, contribui financeiramente com o sustento da Casa a que se vinculou, sem fingir que despesas se pagam com preces.
O verdadeiro Espírita lerá este texto até o final e reconhecerá que algumas realidades podem ter sido ditas; verificará se lhe servem, ponderando nos motivos que ainda o prendem a rituais de outras religiões, satisfação egoística, fanatismo e cegueira. E se admitir que realmente está se desviando do sentimento original do Espiritismo, ele procurará domar estas inclinações, estimuladas pelo mundo competitivo em que vivemos, bem como por falanges de espíritos inferiores que há muito desistiram de nos afastar da preciosa Doutrina de Luz, e focam atenção em perverter seus nobres ideais.
Este é o ESPÍRITA que fará diferença no mundo sob este título. Aqueles que se dizem “espíritas” mas ainda caminham paralelamente ao Espiritismo, também são excelentes cristãos, pessoas boníssimas, fazem toda a diferença, mas não são Espíritas, são simpatizantes da Doutrina dos Espíritos.
Vania Mugnato de Vasconcelos Bahia
Vice-presidente da Sociedade Espirita Nosso Lar: Jheová Fernandes e o palestrante do mês de março: Expedito Junior de Limoeiro do Norte.
Tema da Palestra: JESUS E A DOUTRINA ESPIRITA

Ser Espírita

Ser Espírita
(José Fuzeira)

Ser espírita é ser clemente
É ter a alma de crente,
Sempre voltada pro bem.
Ensinar ao que erra,
A viver sempre na Terra,
Sem fazer mal a ninguém.
É ter sempre por divisa
O amor que suaviza
O pranto, a dor, a aflição...
É fazer a caridade!
É amparar a orfandade,
Livrando-a da perdição
É crer em Deus e ter crença
Na Sua bondade imensa.
É guardar sempre em mente
Os conselhos de Jesus;
E encaminhar toda a gente,
Como esse facho de luz.
É perdoar a injúria,
É suavizar a penúria
Daquele que não tem pão.
É tornar-se complacente,
E ao inimigo insolente,
Responder com o perdão.
É amar a Deus e nossa cruz,
Carregar, com Jesus;
Para que em nossa aflição,
A alma suba às alturas,
Embora o corpo em torturas,
Esteja rolando no chão.
É estimar os animais...
Pois, embora irracionais,
Sentem dor e aflição.
E até o seu olhar
Tem a expressão singular,
De Almas em formação.

(Jornal Mundo Espírita de Dezembro de 1997)

COMO RECONHECER UM ESPÍRITA ?

COMO RECONHECER UM ESPÍRITA ?
•Por SILNEY DE SOUZA

Embora um dos seus pilares seja a moral Cristã, o espiritismo não é uma religião formal. Ele tem outros dois pilares também muito importantes representados pela Ciência e pela Filosofia.

O Espiritismo não possui grupos ou organizações que o representem em sua totalidade. Não é uma Congregação.

Não tem liturgia; nem rituais. Tampouco sacerdotes.

Não realiza cultos; não faz "trabalhos" visando benefícios materiais ou proporcionar qualquer tipo de vantagem aos seus frequentadores e também não possui terreiros ou igrejas.

Não cobra por trabalhos e não exige nenhuma contribuição material ou financeira de seus adeptos.

Não é preciso ser médium para ser espírita, nem tampouco ser espírita para ser médium.

Recorrendo a Kardec: "Seria fazer uma idéia bem falsa do Espiritismo acreditar que a sua força decorre da prática das manifestações materiais. Sua força está na sua filosofia, no apelo que faz à razão e ao bom senso.

Na antiguidade ele era objeto de estudos misteriosos. Hoje, não tem segredos para ninguém: fala uma linguagem clara, sem ambigüidades; nada há nele de místico, nada de alegorias suscetíveis de falsas interpretações. Ele quer ser compreendido por todos porque chegaram os tempos de se fazer que os homens conheçam a verdade. Não reclama uma crença cega, mas quer que se saiba por que se crê, e como se apóia na razão será sempre mais forte do que as doutrinas que se apóiam sobre o nada."

Os espíritas também não estão inscritos em nenhum registro oficial.

Como participar do movimento espírita ?

Primeiramente é importante esclarecer que não é necessário participar do movimento espírita para ser espírita.

Mas se você realmente tem interesse em se aprofundar no estudo desta maravilhosa doutrina ai vão algumas dicas (não exaustivas):

1) Adquira (ou baixe gratuitamente da internet) os livros da codificação.

2) Mais do que simplesmente ler esses livros, reserve um local, dia e horário e efetivamente estude o seu conteúdo.

3) Adquira o hábito de em suas orações (normalmente aquelas que realizamos antes de dormir), abrir aleatoriamente uma página do Evangelho Segundo o Espiritismo e ler uma de suas lições. Você vai se surpreender com o que vai ler!

4) Participe de grupos de discussão na internet, leia artigos e envie cartas e "e-mails" solicitando o esclarecimento de suas dúvidas.

5) Identifique pessoas de seu contato que também se interessam pelo assunto e crie um grupo de estudos;

6) Se julgar adequado e entender que deve, pesquise, peça indicações e procure uma Casa Espírita e inscreva-se para participar dos cursos oferecidos. Normalmente, as Casas Espíritas oferecem cursos desde os níveis básicos até os mais avançados. Não tema. As Casas Espíritas são, antes de tudo, educandários. O contato com uma dessas Casas vai permitir um grande avanço no seu aprendizado.

7) Peça orientações de como proceder para realizar "O Evangelho no Lar". Você vai se surpreender com os benefícios que essa prática habitual trará ao seu ambiente familiar.

Mas esteja atento!

Assim como um espírita é reconhecido pelo seu esforço em melhorar-se moralmente, uma Casa Espírita deve harmonizar-se com os conceitos das obras da Codificação.

Tenha sempre em mente que não é de bom alvitre confiar cegamente em todos e em tudo que os Espíritos dizem, nem tampouco em todo médium. Todos nós, encarnados e desencarnados nos encontramos em certo estágio do processo evolutivo e temos nossas áreas de melhoria e aprendizado.

Não há dogmas no Espiritismo. Tudo deve ter uma explicação clara e racional. Assim como Kardec, submeta tudo ao crivo da razão.

É claro que o conteúdo para estudo é bem amplo e não será totalmente compreendido e assimilado em curto espaço de tempo. Mas não desista. Se tiver dúvidas estude, pesquise, pergunte, peça esclarecimentos e somente se dê por satisfeito quando encontrar a resposta que finalmente esclarece a sua dúvida e que o satisfaz.

Persistência e vontade são essenciais em todo aprendizado.

Como então reconhecer um espírita ?

Kardec afirmou na Revista Espírita que: "O Espiritismo não reconhece por seus adeptos senão aqueles que colocam em prática os seus ensinos, quer dizer, que trabalham pela sua própria melhoria moral, porque é o sinal característico do verdadeiro espírita."

FONTE:
http://www.webartigos.com/articles/22367/1/COMO-RECONHECER-UM-ESPIRITA-/pagina1.html.